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16 de mar. de 2010

Novo álbum até novembro.


Segundo o jornal The New York Times, nove meses após a passagem de Michael Jackson, seu Estate (espólio) assinou com a Sony Music um dos maiores contratos de gravação da história, dando à Sony, gravadora de longa data de Jackson, o direito de vender o seu catálogo, assim como as canções inéditas.

O negócio, por cerca de 10 gravações/discos até 2017, vai garantir ao Estate de Jackson até US $250 milhões em adiantamentos e outros pagamentos, além de oferecer uma taxa de "royalty" especialmente elevada, tanto dentro como fora dos Estados Unidos, de acordo com as pessoas com conhecimento do contrato que falaram sob anonimato porque não estavam autorizados a falar sobre isso publicamente.

Ele também permite à Sony e ao Estate colaborarem em uma ampla gama de acordos de licenciamento, como o uso da música de Jackson para filmes, televisão, shows e outros projetos, que só serão limitados pela imaginação do Estate e pela demanda de mercado.

"Nós pensamos que as gravações serão sempre uma parte importante da herança," John Branca, um dos executores do Estate, disse em uma entrevista na segunda-feira. "Novas gerações de crianças estão descobrindo Michael."

"Muitas das pessoas que foram ver This Is It "eram famílias", acrescentou ele, referindo-se ao filme concerto de Jackson lançado em outubro. " 'This Is It" foi um dos poucos filmes permitidos na China. Então, nós pensamos que há mercado crescente para a música do Michael."

A primeira gravação abrangida pelo novo contrato é a trilha sonora "This Is It”, lançada no ano passado. A Sony planejaria um novo álbum de gravações inéditas para novembro.

Contrato da Sony é uma aposta na continuação do apelo do Sr. Jackson, cujas vendas subiram depois de sua passagem em junho. O Sr. Branca disse que o negócio "ultrapassa todos os já feitos no passado." Cinco anos atrás, Bruce Springsteen assinou um contrato com a Sony no valor de US $ 110 milhões, e em 2008, Live Nation e Jay-Z fecharam um acordo de US $ 150 milhões para as gravações, concertos e outros direitos.

A procura de músicas de Jackson se estabilizou após a primeira onda - nas semanas após a sua passagem - mas continua a ser elevada. No ano passado, Jackson foi o maior artista de vendas nos Estados Unidos por uma larga margem, com 8,3 milhões de álbuns vendidos e 12,4 milhões de downloads de faixas individuais, segundo a Nielsen SoundScan. Sr. Branca disse que desde a sua passagem o Sr.Jackson já vendeu mais de 31 milhões de álbuns, cerca de dois terços deles fora dos Estados Unidos.

"Não é apenas um negócio de venda de discos (de gravação)", disse Rob Stringer, presidente da Columbia/Epic Label Group, uma divisão da Sony. "Nós não estamos apenas nos baseando em quantos discos vendemos ou downloads são feitos. Há também os direitos de áudio para teatro, cinema, jogos de computador. Eu não sei como um audio soundtrack será utilizado em 2017, porém você tem que apostar em Michael Jackson em qualquer nova plataforma. "

Porém, segundo o jornal TWSJ, o acordo não envolveria venda de merchandise ou licenciamento para uso do nome.

O negócio também pode por acabar abrangendo possíveis lançamentos de versões expandidas de "Off the Wall" e "Bad", bem como coleções de remixes. Um DVD com todos os vídeos de Jackson deverá ser criado em algum ponto. Ao todo, deverão ser lançados 10 álbuns em 07 anos.

http://www.nytimes.com/2010/03/16/ar...16jackson.html

Com informações também do TWSJ.

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