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5 de abr. de 2010


SÃO PAULO – Na tarde desta segunda-feira (05), Conrad Murray enfrenta mais um episódio sobre a morte de Michael Jackson. Acusado de homicídio involuntário, o médico volta ao tribunal de Los Angeles para participar de uma audiência. Segundo o “TMZ”, a família do cantor irá à Corte para acompanhar as declarações.
De acordo com o site, os advogados de Conrad Murray já têm a estratégia de defesa para o médico. O argumento é que o “Rei do Pop” teria se aplicado a dose fatal de propofol, o anestésico que causou sua morte.
Murray teria aplicado apenas 2,5 mililitros do anestésico (por volta de 1/8 do frasco de 20 ml encontrado na casa do astro). Enquanto Jackson descansava, o médico teria continuado no quarto conversando ao telefone com amigos e a namorada, deixando o local apenas para ir ao banheiro. Neste momento, o cantor teria injetado nele mesmo o restante do frasco de propofol, o que causou a parada cardíaca.
"O doutor Murray voltou ao quarto e viu Jackson com os olhos abertos e pupilas dilatadas. Ele deixou cair o telefone [o médico estava falando com a namorada] e começaram as manobras cardíacas", revelou uma fonte à publicação.
Apesar das alegações da defesa, um dos empregados de Michael, que estava na casa na hora em que o cantor sofreu a parada cardíaca, testemunhou que o médico escondeu os remédios antes de chamar o socorro. O “TMZ” afirma que os advogados irão alegar que o “Rei do Pop” era viciado em propofol.
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